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O novo ponto de partida: um novo modo para uma moda mais real, viva e colaborativa

É de fácil percepção que estamos vivenciando e assistindo a transformação iminente de toda uma geração na moda brasileira. Podemos comparar a moda a um corpo respirando por aparelhos, acoplado a bombas de oxigênio, sob o descanso de leitos precários e incômodos, situação essa, que se evidencia e espelha a perspectiva limitada de uma geração que permaneceu anos e anos estagnada, baseando-se em interesses que respondiam única e exclusivamente à sua própria sobrevivência e a poderes concentrados de uma “monarquia” indelicada e contida.


Um novo ponto de partida surge em direção ao futuro de uma geração que acredita na mudança, pautada em conceitos como sustentabilidade, apreço pela coletividade e pela busca de ações colaborativas que prezem por resultados multiculturais e com fins de comunidade.

Imagem: Reprodução/ Apartamento 03 | Foto: @henriquefalci | Styling: @anagsarmento | Para @olhomagazine beleza _ @rodrigoctno

A compreensão se dá quando tornamos claro que a moda, implora por novos modos, por pessoas reais, e melhor, por plataformas e ambientes que sonorizem de forma harmoniosa a mudança de hábitos, construções sociais, relações profissionais e pela desconstrução de um sistema obsoleto, direcionada a uma só classe, a uma só raça e a um só gênero.


Os novos fazedores de moda, tem em sua caminhada muitos obstáculos e desafios a serem enfrentados, mas sem dúvida um deles será agregar, mas agora, na pandemia, vimos uma urgência na humanização dos processos da moda. Todo mundo se viu digitalmente conectado, online, full time e se deparou com uma questão super sensível e aparentemente invisível até então, a com condução e as condutas as relações reais dentro a este setor. A indústria da moda é uma das que mais cresce no mundo, umas das que mais gera dinheiro no mundo, mas ao mesmo tempo a que mais distancia dentro a uma sociedade em “desconstrução”.

Essa aproximação das pessoas com a moda vem como uma possibilidade de respiro para pensarmos em novos processos, ambientes concretos e politicamente democráticos, que levem em conta um futuro mais possível, que a gente queira e possa habitar livremente, tornando tangível o equilíbrio entre produção, capital e entre tudo aquilo que a gente entende como necessidade futura.

Juntos faremos uma revolução de pessoas e uma transformação real no olhar do mundo para este lugar tão lindo e tão incrível que chamamos carinhosamente de “moda”.



Safra boa do mês!

Embora o movimento sem gênero pareça recente, a quebra de paradigmas, principalmente na moda, faz parte da evolução histórica desse segmento. “Coco Chanel deu os primeiros passos para a diversidade na moda em 1920, quando adotou suéter e calças para o vestuário feminino. Ela não mudou só a moda, mas todo o comportamento feminino dalí em diante e esta tendência ainda é crescente e viva hoje no setor. Destaque disso é assistir marcas brasileiras atuais deixando claro em suas modelagens a não preocupação em definir seus gêneros, possibilitando uma moda mais fresh e confortável, além de cá para nós, é lindo demais né?


Vamos repensar!

Sabemos que o comportamento internacional tem uma grande influencia sobre aquilo que vestimos, calçamos, comemos e falamos. Contudo, deixo aqui um apelo, vamos olhar para a moda brasileira com maior expressão e com maior cuidado, somos empreendedores, criativos e fazedores a partir de nossas vivências e isso ninguém tira do brasileiro. Vamos fazer moda brasileira e tornar isso a cada dia mais um produto de valor nacional e internacional, mas com e nossa cara, com nosso dna e com nosso gen!

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